
Vale do Ojo
A expedição Vale do Ojo vai levar você para conhecer Ouro Preto de uma maneira diferente. Aqui apresentamos a história a partir de uma narrativa afrorreferenciada.
Tendo a serra de Ouro Preto como personagem principal, a expedição mostra como se deu o processo minerador desde a descoberta do ouro de aluvião no fim do século XVII à exploração das cavas subterrâneas até meados do século XVIII. Ainda apresenta-se outros processo mineradores na região nos séculos XIX e XX.
Aqui apresenta-se como o negro escravizado em África foi decisivo para o estabelecimento do processo de exploração aurífera devido à sua técnica e conhecimento milenares.






























O circuito
O circuito começa diante da Igreja de Santa Efigênia, conhecida como igreja dos negros por pertencer à irmandade de N. Sra. do Rosário e Santa Efigênia, tradicional reduto da população negra escravizada no período colonial.
O percurso segue até o Alto da Cruz, de onde pode-se ter uma visão 360 graus, com panoramas da serra de Ouro Preto, o Pico do Itacolomi e o Pico da Cartuxa em Mariana. O trajeto segue pelo bairro Piedade e desce até o vale do Ojo através de um trilho de trem.
Aí é possível observar a queda d'água bigode do chinês e compreender melhor o problema do saneamento básico que atinge uma cidade tricentenária. Ainda é possível fazer caminhadas por trilhas e conhecer duas cavernas que ficam no perímetro urbano de Ouro Preto, além de descobrir lugares de exploração de mármore no passado.
O trajeto permite uma reflexão sócio-ambiental, além de ser uma aventura que mostra outras narrativas no processo de construção desse território.
O passeio é guiado por membros da comunidade e estudiosos de história e turismo local. Tem um percurso de 5h no total com trajetos por área urbana e trilhas. É preciso ser maior de 18 anos ou estar acompanhado por responsáveis.
